domingo, 10 de maio de 2009

Dieta, Regime e outras palavras odiadas

Corpo em forma é um assunto no mínimo preocupante para a maioria das mulheres modernas. Para todas as não geneticamente-abençoadas com a magreza plena ou as sem apetite, a hora da refeição acaba sendo, muitas vezes, mais um exercício de disciplina do que puro prazer. Estava lendo a mais recente edição da Super Interessante (pois é impossível não compra-la, já que anuncia o “desmascaramento” de todos os tipos de dietas e como, enfim, manter-se magra pra sempre) e me deparei com uma matéria “super interessante” também. No final, concluí o que sempre suspeitei: não adianta se privar, nem planos mirabolantes, simplesmente o que seu corpo gasta continua tendo que ser mais do que consome. Por isso hoje no almoço de dia das mães não abdiquei da minha sobremesa, mas abri mão do jantar.

Já estive (muito) acima do peso em uma época que a minha auto-estima estava bastante abalada. Estava, mas eu não sabia disso...era uma gordinha bastante feliz até. Até que um dia algo acontece: uma morava na montanha e tem que se mudar pra praia e usar biquíni diariamente; outra perde o namorado por uma pirigueti pra lá de sarada...Não importa o motivo, o “click” acontece e você percebe que não se sente bem em seu corpinho avantajado.Daí bate o desespero e a maioria ainda prefere o “perder muitos em poucos dias”, mesmo sabendo do famoso “efeito rebote” que geralmente acontece.

Há agora uma decisão a ser feita. A decisão de ser sarada deve superar todas as adversidades que virão com essa escolha. Se você quer moleza e se consolar com chocolates porque “comeu pizza e botou tudo a perder”, nem comece a trilhar esse caminho. Comeu mais num dia, compense no outro. É um exercício mental, de escolha de prioridades (cintura x pneuzinho) e controle da ansiedade pra vida toda. Já ouvi falar de gente que perdeu muito peso até meditando, então ainda acredito que a resposta esteja no autocontrole, auto-conhecimento e disciplina.

Mas, claro, dieta não levanta bumbum, nem desenha pernas, amigas. Somente a persistência e exercícios fazem essa façanha. E qualquer mortal pode conseguir isso. Lembro de uma superior minha, há muitos anos atrás, que era triatleta. Acordava diariamente as 6 da manhã e ia nadar. Pegava o ônibus, chegava no trabalho as 8-8:30, saía as 18 horas e ainda corria 20 km. No outro dia ela tava lá toda sorridente, como se nada tivesse acontecido. Daí a gente se pergunta: será que sou eu a preguiçosa? Não, não é preguiça o que temos. É falta de motivação, de disciplina ou de coragem de colocar maiores desafios para nosso corpo. Por isso, a decisão é tão difícil e a “dieta” tão fácil de dar errado. No fundo, muitas ainda achamos que o esforço não vale assim tão a pena e que o prazer de comer o que se quer não tem preço.

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