quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu não quero chorar

Uma vez ouvi uma frase que me deixou muito intrigada. Outra vez batendo no ponto dos casamentos por interesse e daquele papo que “ quem gosta de homem é veado, mulher gosta é de dinheiro”, a tal frase(s) polêmica que posto aqui hoje é a seguinte:

“Homem é tudo igual. Então, se fores casar é melhor pensar se queres chorar numa Mercedes ou num Fusca”.

Alto lá! Isso tá parecendo pingue-pongue. Homem diz que mulher só pensa em dinheiro e a mulher diz que homem é tudo cafajeste. Um fala, o outro rebate. Francamente, eu não penso só em dinheiro, então acredito que grande parte das mulheres seja parecida comigo. Todos procuram a felicidade, só não sabem onde e, mais importante, SE vão encontrar. Conheço alguns cafajestes, mas a maioria dos homens, amigos ou parentes, só estão atrás do bendito final feliz.

Sinceramente, por que diabos alguém vai querer se casar se está fadado à tristeza? Ser solteiro é maravilhoso, para que arriscar chorar no final? Então, para resumir tudo isso, o que eu tenho a dizer é o seguinte: fodam-se aqueles que não acreditam na felicidade e não tem fé na vida. Danem-se em suas vidas miseráveis, danem-se seus olhos gordos em cima dos nossos casamentos. Não existe receita certa nem verdade absoluta, sua vida só é o que você faz acreditar. E eu acredito que só estamos aqui para sermos felizes! Beijocas ;)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Isso não é auto-ajuda

Uma vez me perguntaram que negócio era esse de mulher aceitável, que parecia coisa de auto-ajuda, mas na verdade o motivo sempre foi outro: comentar ponto de vistas, opiniões sobre vida conjugal, espiritual e social sobre uma ótica feminina e na forma de crônicas e textos curtos.

Eu registro as crônicas com minhas opiniões, mas como toda mulher, elas variam de acordo com meu ciclo menstrual. Ás vezes, quero botar pau no ex, outro dia me culpo por não saber perdoar; um dia escrevo sobre dieta e no outro frases de amor e adoração por stickadinho e chocolate meio amargo.

Se a resposta está em Jesus ou no auto-conhecimento eu não sei. Mas a minha busca, a minha “Saga” por essa paz interior é também a busca de todas nós. Então, siga-mos em frente, amigas!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Não existe verdade absoluta: opinião é que nem bunda, todo mundo tem.

Quem tem pais ou amigos capricornianos sabe...não adianta discutir, não adianta ser Phd em determinado assunto, eles sempre vão saber mais sobre todos os assuntos em questão...ou pensar que sabem. Acabam sempre odiando aquele teu amigo mais opiniático e teimoso, exatamente pelo fato que são exatamente iguais a eles. Até hoje eu não aprendi a lidar com os chamados “ Donos da Verdade”.

Protágoras de Abdera, em nem sei quantos anos antes de Cristo, já dizia que o homem é a medida de todas as coisas, sendo assim não existia verdade absoluta. E se não há verdade absoluta devemos questionar tudo, sempre. E, quando esses questionamentos atingem o limite do bem e do mal é que a polêmica se instala. Aborto deveria ser legalizado? A maconha deveria ser liberada? A minha opinião (que não necessariamente precisa ser a sua) é que o estado deva zelar pela saúde das pessoas. Eu acho que assassinato é crime, pois alguém tem que pagar pela dor causada aos familiares da vítima. Maconha e aborto é outro papo que envolve uma pessoa causando bem ou mal a si mesma. Um embrião é um ser vivo assim como a minhoca que colocamos no anzol do pescador. Daqui a pouco entra um vegetariano no senado e quer inventar que comer carne é crime...e pisar na grama, comer alface não é crime não??Eu, sinceramente não sei se FARIA um aborto, pois eu me envolveria com questões religiosas que são verdadeiras para mim. Em todo o caso os abortos vão continuar e a maconha vai ser cada vez mais fumada, até porque cada um faz o que acha que é certo no seu universo.

Se cada pessoa tem um universo de verdades e existem bilhões de nós lá fora, não custa abrir a mente para questionamentos? Não seria mais fácil perdoar sabendo que cada situação tem diversas facetas? Achariam que viraria anarquia, que existiria mais gente doidona nas ruas, mais acidentes, menos escrúpulos? E isso já não é o agora? E já não é o que é? Pois é, já é o que é...então, cabe a nós analisar as situações e ser apenas mais um juiz entre tantos. E achar , estupidamente, que seguramos a verdade, sendo que, se ela existir mesmo, está provavelmente guardada em um plano divino ao alcance apenas dos poucos e bons.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mais uma de amor

“O Amor não é solução para os problemas é a recompensa para quem resolve os seus”. Abri a revista Cláudia com essa inteligente declaração de Débora Bloch, que resume tudo, mas tudo mesmo, sobre tudo o que eu já li sobre amor e relacionamentos. Resolver nossos problemas não é fácil: tem quem resolva logo na adolescência e tem quem nunca chegará a resolvê-los. Isso não requer habilidade ou inteligência nata, mas experiências que podem chegar mais cedo ou mais tarde.

Evoluir emocionalmente e espiritualmente passa a ser foco em nossas vidas algum dia, para a maioria. É claro, que alguns sigam com os velhos erros de querer mudar o parceiro, querer vencer no grito, na força, na ignorância, no cansaço. Outras acabam em algo ainda mais trivial: ignoram um possível amor, pois não tem todos os atributos materiais com que tanto sonham. Ou pior: casam-se com quem tenha todos os atributos materiais e contentam-se em viver em um relacionamento medíocre.

Muito esforço para pouco resultado. Melhor é olhar pra dentro e ver se está fazendo a sua parte bem e tomar decisões para mudar a situação (não o parceiro), de consciência limpa. No outro caso, resolver essa sua ambição interior. É até engraçado, mas muitos confundem felicidade com dinheiro... não que dinheiro seja ruim, pelo contrário, eu adoro dinheiro. Mas dinheiro não compra um marido compreensivo, não compra um namorado tarado por você e não define se você tem caráter ou não. Dinheiro não te faz sentir amada, ao contrário do auto-conhecimento, da sua evolução interior, que ainda te liberta.