quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Detector de merda

Para quem não sabe o que é e para que serve esse inteligente aparato eu vou explicar. O detector de merda é aquele aparelhinho “interno” que algumas mulheres (normalmente depois dos 30, mas ás vezes um pouco antes) têm; aquela percepção, aquele feeling de que se está falando, ficando ou se relacionando com um merda, um homem sem caráter, um cafajeste ou metidinho à besta.

Um ótimo exemplo para isso é aquele carinha que todas as suas amigas dizem que não presta, mas até que é bonitinho. Você sabe que não presta e, se não tem um bom detector de merda (ou resumindo, uma personalidade nula...), ainda vai querer conversa com o carinha, porque vai que, quem sabe, você endireita ele e ele vai mudar de caráter e virar o seu príncipe encantado. Tsc, tsc...

Depois de um divórcio e de muitas amizades masculinas que me deram mais ou menos 1.357.000 de conselhos o meu ta bem afinado e consegue localizar um homem desses a quilômetros de distância. Os cafajestes e metidinhos à besta não nasceram para ser “consertados”. A única coisa que pode ser consertada aqui é o seu próprio detector pra saber de antemão que a investida no carinha, no mínimo, “cheira mal”.

Beijos a todas e até o ano que vem!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

De volta para o passado: ex-namorado(a)s contra-atacam!

Eita correria de fim-de-ano! Mas acalmem-se, eu não morri, foi por pouco, mas tô aqui “na luta”, com o limite do cartão estourado como toda a mulher em época de festas...fazer o quê?

Hoje venho comentar sobre esse tópico que eu odeio, mas, enfim, deve ser comentado por alguma louca blogueira dessas que não tem nada pra fazer...EU. O assunto são as ex-namoradas ou ex-namorados, assunto que virou pauta essa semana numa mesa de bar, entre amigas. Desse papo surgiram algumas teses, estapafúrdias ou não, sobre o retorno dos “exes” desaparecidos. Imagino que deva haver outras tão verdadeiras quanto estas, mas vou postar algumas que nos ocorreram:

Quando a ex é mulher (no caso a ex dele):

Teoria:

- A mulher depois que acaba o namoro dá um tempo de no mínimo 6 meses pra se acabar fazendo balada com as amigas e depois cansa. Mulher que é mulher precisa de aventura, romance, no mínimo um ficante fixo pra acabar com o fogo nos dias de...hmmm...calor. Após esse prazo ela começa a mandar mensagem pro celular dele como AMIGA. Como quem não quer nada, sabe? Se fazendo de sonsa, sabe? Eles não sabem, mas a gente já conhece essa história de trás pra diante. Mulher sempre procura ser sutil.

- A mulher não se conforma por você ser um cafajeste e sonha em “endireitar” você;

- A mula, digo, mulher foi feita de gato e sapato e adora ser maltratada. Se convence de alguma maneira que você é louco por ela e volta doida para ganhar mais uma pedrada (caso típico de baixa auto-estima);

- A mulher está convencida que vai fazer você “amar” ela por seus próprios meios (aiaiaiai...que bobagem)

Minha opinião: amiga (ex ou não) é amiga e ponto final. Esse negócio de aparecer um tempão depois e “querer” ser amiga é conversa fiada. Amigos não deixam de ser amigos, nem querem marcar encontros sem a “atual” estar envolvida. E, por fim, quem ama não trata mal; tratou mal joga fora!

Quando o ex é homem (no caso o seu ex):

Teoria:

- Existem vários motivos para um ex correr atrás de você. Nenhum ex corre atrás de você porque você era querida e boazinha. Eis alguns motivos que conseguimos apurar:

- Você é quase uma atriz pornô na cama E não está nem aí pra ele (atriz pornô carente não surte efeito);

- Você não chegou nos finalmentes com ele, pois notou que o cara era um otário. Agora ele corre atrás do prêmio não sabendo o que aconteceu, mesmo você tendo dito na cara dele que ele era um otário (ou ofendendo-o de qualquer forma). Tem homem (mulher também, como dito anteriormente) que adora ser pisoteado.

- Pelo mesmo motivo da ex lá de cima: cansou de zoar e quer uma comida garantida.

- Pois um dos motivos para vocês acabarem era que “ele não era bom de cama” e, você, sem querer querendo largou essa na cara do coitadinho. Provavelmente ele não irá descansar enquanto não provar o contrário.

Minha opinião: a mesma lá de cima. Se quer dar uma tentada pra ver qual é a do ex tudo bem. Antes, procure certificar-se que o cara/ mulher não ta casada, com filhos, etc. para não dar tiro no pé. Tem muita gente por aí pra ficar fazendo papel de bobo por quem não te quer.

Abraços!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Adoráveis cafajestes



Acabei de ver o filme "Minhas Adoráveis ex-namoradas" com o delicioso Matthew McConaughey. Definitivamente ele está cada vez melhor e, nesse papel de cafajeste, nem se fala.

As mulheres tem uma predileção especial pelos cafajestes. Eu aposto que Freud explicaria isso, mas queremos endireitar os coitadinhos e convencê-los que somos muito mais irresistíveis que qualquer outra. "Abandonem essas mocréias e fiquem comigo" e listam internamente as muitas qualidades que tem. Tem ainda a linha de pensamento daquelas que querem deixar o cara vidrado sexualmente, bancando as atrizes pornôs e, descobrindo que nada disso segura cara nenhum (muito menos os cafajestes). Se você quer atrair um cara comece não achando que precisa disso. Comece achando que precisa de coisa melhor, achando que ele tem defeitos demais. E deixe ele te provar que não.

A verdade nua e crua”, outro filme engraçadíssimo que vi outro dia, mostra o cara ENSINANDO a mulher a conquistar. Não dá pra acreditar. As mulheres parecem que já sabem tudo, mas não sabem separar razão de sentimento. A mulher do tal filme vê o gostosão e cai de quatro por ele na mesma hora. E se o cara é um serial killer? E se o cara é mal educado? E se ele quer só ficar e nada de mais sério na vida? E se...Entregam o coração tão fácil como se não valesse nada, como se elas não valessem grande coisa.

Pra se tornar o homem da sua vida precisa conhecer muito, precisa ter muito objetivo em comum, além da química. Nossos adoráveis cafajestes precisam ser como Matthew McConaughey no final do filme, com aquela cara de quem não vale nada, mas com o coração apaixonado.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vem chegando o verão...

Eu adoro (adoruuuuu) o verão. Principalmente quando de férias, é claro, mas principalmente porque tudo fica mais feliz e colorido. Uma das coisas que eu não gosto no verão é a terrível “PROVA DO BIQUÍNI”. A primeira é sempre a mais trágica: você vai na loja experimentar um biquíni “mara” e dá-se conta, com aquela luz típica dos provadores que você ganhou um par (ou pares) de quilinhos no inverno. Pra complementar você está pálida, branca, o que faz o biquíni, antes maravilhoso, virar uma porcaria. Então a dica é: não compre biquínis até dezembro!

Daí você sai da loja apavorada e diz pro marido que precisa entrar em dieta (de novo??) mostrando a sua bunda e perguntando o que ele acha. Ele responde “tá linda, amor” e você fica feliz até ele completar “adoro cada furinho dela”. Daí é pânico. Quem antes ia 3 vezes por semana na academia agora vai todos os dias, quem não ia se matricula ou começa a dar umas (muitas) caminhadas.

E é claro que não termina por aí. Vai ficar branquela? Vai se torrar no sol ou naquelas camas e arriscar ficar com a pele manchada no futuro ou, pior, com câncer? Bom, todo mundo vai chegar (pra quem não chegou ainda) na idade em que o excesso de sol começa a aparecer na forma de manchas, rugas, pintas e toda a sorte de encrencas. A minha solução é utilizar quase todos os dias aquele hidratante que tem pouco pigmento (acho que é da Dove). Digamos que seja a solução menos “fedorenta”, já que os autobronzeadores normais não cheiram muito bem. Pelo menos ficamos com uma corzinha saudável e, quando necessário, podemos usar os fedorentos ou um solzinho no final de semana.

Agora vou postar uma coisa que descobri:

Se o autobronzeador manchar e você quiser tirar tudo pra passar de novo tem uma maneira confirmada. Seguinte: utilize aquele mesmo pó para clarear pêlos (Márcia, Biocolor, Blondor...) com água oxigenada (quanto maior o volume, mais potente) e fique branquinha de novo. A não ser que sejas alérgica, claro. Abraço!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Apaixonando-se e desapaixonando-se: a difícil tarefa do desapego

Por muitos anos da minha vida acreditei em almas gêmeas e fui uma romântica incurável. Um pé na bunda é sempre difícil de aceitar, ainda mais quando você acredita em predestinação, em deuses e anjos dizendo para você não desistir. Com a maturidade vindo e novas experiências acontecendo coloquei-me numa posição mais neutra e observadora. Passei a aceitar que, se uma pessoa não te ama mais ou ainda não, dificilmente você conseguirá fazer ela te amar, por mais que você seja legal, seja provocante, depois esnobe ela, depois vire a melhor amiga. Percebi que todos os esforços são em vão, porque o amor vem naturalmente. Não adianta fazer que nem aquela “Cristina” (Flávia Alessandra) da novela Almas Gêmeas. Parece que tudo o que se faz para conquistar um homem só afasta mais ele, basicamente porque as pessoas se sentem intimidadas quando qualquer coisa começa a cercar elas demais.

Então aquele poema que diz “cuide do seu próprio jardim” continua sempre valendo. Parece que tudo o que você quer demais escorrega mais rapidamente pelos seus dedos, então analise com uma lupa cada novo cara que conhece. Vá devagar pra conhecê-lo, pra saber se vale a pena. Não se afobe para dizer “sim” a cada novo convite que ele faz; olhe sua agenda, marque para outro dia ou diga que vai ligar quando puder. Não se apaixone por ilusões, só pela realidade dos atos dele. Admita que, se não o conhece direito ele pode sempre estar te enganado. Tenho uma amiga que namorou 3 meses um cara e foi descobrir depois que nem o nome dele era o mesmo da carteira de identidade. Proteger-se é palavra de ordem num mundo de malucos e com tanta doença rolando por aí. Será que ele não pode ter mulher e filhos? Pense nas possibilidades e descarte-as. Ser amante é de muito mal gosto e não queremos isso. Não queremos ser humilhadas e feitas de boba.

E por que desapaixonar-se é tão difícil? O princípio é quase o mesmo. Não se baseie somente no passado, tente pensar na realidade dos fatos do presente: se a relação tá legal, se a pessoa é legal, fiel e carinhosa. A história de amor, por mais bonita que seja tem que ser bonita no presente e não só no passado. Se o cara não te respeita mais, não vai ficar com ele porque “um dia” ele respeitou. Analise tudo racionalmente e, de novo, não viva de ilusões. Se ele arranjou outra não adianta chorar. Vale sim perguntar-se o que aconteceu e ver que tudo tem sempre dois lados. Adoro as frasezinhas: “Ninguém é perfeito para ninguém” e “Ninguém é obrigado a amar ninguém”. Ou seja, se ele não se mostrar interessado, nem se estressa. O mundo dá tantas voltas...e ninguém imagina o que tem logo ali depois da curvinha.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tem que ter pegada

Primeiramente gostaria de me desculpar pela minha ausência de uns tempos prá cá. Estou envolvida em diversos projetos ao mesmo tempo e de mudança, então é claro que o blog ficou em segundo plano.

Hoje vim falar do assunto que prometi. A definição e busca para se tornar um homem com pegada. De acordo com o jornalista Felipe Machado “mulher gosta de homem bonito? Gosta. Mulher gosta de homem rico? Com certeza. Mas o que mulher gosta mesmo é de homem com pegada.” E eu concordo em gênero e grau.

Tem muita mulher por aí capaz até de se ver cegamente apaixonada por um homem com pegada. É claro que deveremos saber separar o joio do trigo. Tem muito cafa por aí e a maioria já sabe tudo sobre pegada. Pegam muitas e as desavisadas acabam achando aquela pegada coisa de novela e ficam de quatro pelos babacas. No entanto, o que maioria quer e não se cansa de procurar é o artigo de luxo no mercado: o bonzinho com pegada. O cara que é inteligente, gentil e educado que te segura forte pela mão e te deixa subindo pelas paredes com o primeiro beijo (e com os que virão...). O termo “pegada” pode começar por aí e, obviamente, se estende para os finalmentes (a cama, filha). O homem com pegada quer você, tem sede de você. Te desembrulha que nem bala e vira e desvira igual panqueca. E, quando você achar que vai descansar, lá vem ele e faz tudo de novo.

Não precisa ser o saradão da academia, pode ser qualquer um. Um exemplo clássico do cara com pegada com cara de babaca era o Paul Finch do American Pie. Ele não era um pegador (no filme ele era virgem inclusive), mas sabia exatamente o que fazer para pegar a mãe do Stifler no final. Abraços!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A difícil tarefa da serenidade

Estou lendo “Comer, rezar e amar” da americana Elizabeth Gilbert e ela, apesar de completamente diferente de mim, principalmente quando o assunto são homens, tem umas sacadas ótimas. Todo mundo tá sempre falando em conseguir uma promoção ou emprego melhor, umas querem um namorado mais carinhoso, outras apenas um que tenha “pegada” (prometo definir adiante o significado e mistérios dessa palavra), outro dia se quer a casa mais limpa e bem decorada, no outro só perder 2 quilinhos pra ficar melhor, etc. Nunca estamos satisfeitos. Por mais que se tenha tudo, se quer mais um pouco. Tem gente que até de férias pensa em trabalho, ou quando está lá se sente culpado por estar gastando tanto ou por não ter levado o filho, amiga, irmã, etc. A autora nos coloca a difícil tarefa de fitar o fogo. Muitas pessoas conseguem fitar o fogo, apreciar uma paisagem tomando um chimarrão e aquietar a mente. “ Muitos de nós olham para o fogo e vêem apenas o inferno”, diz.

Então, se não consegue decidir o que quer, ou se em dúvida sobre algo ou alguma coisa, por conselho do próprio Dalai Lama, “fique mais tempo sozinho”. O ser humano tem mania de viver em coletivo, de querer ser aceito, quando a gente só precisa mesmo é aprender a se aceitar. Aprender a fitar o fogo e conseguir se ouvir, olhar a paisagem e não ficar ansioso com o que terá que fazer daqui há duas horas. “Mas daí vou perder todos os meus amigos”, já pensa uma. Não é por aí. Os amigos de verdade sempre estão lá quando se chama, não há motivo pra pânico. E, por fim, eu adoro essa frase, que é triste, mas real: nascemos e morremos sozinhos, as duas situações doem, mas devemos aceitá-las. No dia do último suspiro, até pode ser que existam algumas pessoas em volta, mas a passagem é solitária. O pensamento não vai ser “eu não decorei a casa ou eu deveria ter gastado menos ou mais”. A diferença vai ser a serenidade. Não aquela de quem fez mais ou melhor, de quem plantou mais flores ou teve o gramado (ou carro) melhor. Nada disso. A serenidade de quem plantou mais e decorou mais a alma. Sem dúvida. Continuemos em busca da paz ;)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A tal intimidade

Então chega enfim o tão esperado dia em que vocês, casados, ajuntados, embolados (sintam-se livres para usar a expressão que mais combine) vão morar junto. Aí sim a vontade de relaxar domina ambos os sexos, seja a mulher relaxando na manicure e depilação ou o homem em todos os outros aspectos. Eu sei que a maioria de vocês não dá bola e ele diz que não dá a mínima para se você faz xixi de porta aberta ou não, mas acreditem em mim (novamente) é tudo balela. Se a deusa cheirosa e gostosa dele (e essa deve ser a impressão dele sobre você) começar a dar puns e desencravar unhas na frente dele, você sabe o que acontece. O desencantamento vem, devagarinho, mas vem.

Não custa amigas ir até o banheiro fazer essas coisinhas que eles definitivamente não precisam ficar sabendo. Se até a tal calcinha na torneira do box eles não gostam, imagina as outras coisas. Tenho uma amiga chamada Roberta, casada há dez anos, que seu marido até hoje nunca viu a cor de um absorvente dela. Ela dá um jeito de enrolar e esconder tudinho no fundo da lata de lixo. Roberta é tão minha fã quanto eu dela, pois pensamos parecido num montão de coisas. Não sei se por nossa filosofia de vida e por ser assim meio homemholic,mas depois de 10 anos ela disse que pode contar em uma mão os dias que não fez sexo com seu marido. Eu acredito.

Acho que abrir demais a intimidade tira o mistério e, de mistério a mulher deve ser professora. Adotar uma postura de “não to nem aí” não é tão inteligente, acredite, pois o “não to nem aí” pode se virar contra você um dia ao descobrir que ele não ta nem mais se lixando. Daí colocar coleirinha depois não adianta né...
Um beijo pra todas e um especial pra ti, Roberta!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Manual do ex-obeso

A maioria das pessoas, hoje em dia, procura o corpo ideal, muitas vezes sacrificando a própria saúde em prol de padrões estéticos ideais (para não dizer surreais). Mas não é dessas pessoas que quero falar hoje. Hoje quero falar das pessoas obesas, que não se importam tanto com o tal “padrão” e querem perder quilos em prol de sua saúde.

Sabemos o prognóstico da obesidade: doenças cardíacas provocadas por colesterol alto e a diabetes são as doenças mais prováveis e comuns a serem desenvolvidas. O que falta para o obeso então se conscientizar do mal que está provocando a si mesmo? De que não vale a pena essa vida desregrada de quem não sabe o que coloca na boca? Eu já estive acima do peso, mas nunca obesa, me cuido muito sim e sei que o começo é sempre o mais difícil. Uma frase que eu sempre costumava me lembrar nessa fase de “transição” de hábitos alimentares é: “Eu como para viver, não vivo para comer”. Eu repeti com afinco, sempre que me via comendo demais e sem propósito. Se me ajudou, talvez te ajude também.

Mas voltando ao assunto e do princípio de toda a coisa, gostaria de transmitir os passos essenciais para se sair do estágio da obesidade e da fissura por tudo que é gostoso e faz mal e passar para o estágio fofinha-mas-bem-mais-saudável:
O que vou relatar abaixo é o que qualquer pessoa que não seja obesa faz. Não é o que modelos de passarela fazem, claro, pois estas estão num estágio muito mais elevado de disciplina e nem sempre prezam apenas a saúde (em outras palavras, passam fome).
Abra a geladeira e despensa (não é pra comer, é pra olhar só!!). Reflita:
Você precisa mesmo comer fritura todos os dias? A fritura eu me refiro a tudo que é congelado e vai na frigideira com óleo e salgadinhos. Bolachinha salgada também pode ser frita (sem sabermos) e a recheada nem se fala, cheia de gordura e açúcar. Precisa mesmo? Quantos dias por semana? Consegue reduzir esse “todos os dias” para “dia sim, dia não”? Se disser que sim, com o tempo você vai perceber que esse “dia sim, dia não” pode virar “dia sim, dia não, dia não” e sucessivamente. Não é nenhum bicho de sete cabeças.

Agora, o que eu vou comer se não for o meu pacotinho de Ruffles ou o sonho da padaria? Daí vem a parte trágica. Frutas, iogurte desnatado, sanduíche integral...O gosto é estranho no começo, pois paladar de obeso é igual de fumante. As papilas gustativas parecem que estão adormecidas, mas acredite que com o tempo você irá apreciar cada coisa nova que introduzirá na sua alimentação. Coma com prazer até matar a sua fome, mas faça a escolha certa.

Uma coisa que me intriga e ninguém nunca conseguiu me explicar. Por que o obeso sempre tem refrigerante não-diet na sua geladeira? Eu lembro quando eles lançaram a “Pepsi Diet” (acho que não era Light naquela época e muito menos Zero) e quando fui provar pela primeira vez. O gosto era horrível e a minha mãe disse: “Demora pra se acostumar, tem que colocar bastante gelo pra conseguir tomar”. Eu colocava bastante gelo e mesmo assim continuava horrível. Mas ela disse pra eu insistir. Fiquei um mês e meio tomando aquele horror com gelo e adivinhem só? Um dia, como num passe de mágica, passei a gostar. Acostumei. Depois que veio o refrigerante Zero achei até que ele não tinha aquele amarguento da versão Light, mas hoje não consigo decidir qual é o melhor. A questão é que o comum passou a me parecer muito doce.

Se ninguém te ensinasse a fazer xixi no piniquinho e a escovar os dentes você seria provavelmente banguela e faria nas calças até hoje. É tudo uma questão de hábito. Os hábitos só são aprendidos na repetição: você faz tantas vezes até o dia em que você não precisa mais dizer para si mesmo “eu tenho que fazer, é uma obrigação”...você simplesmente vai lá e faz, sem se perguntar porque. A quebra de hábitos dói e é um dos passos mais importantes. Então a primeira dica é: vá quebrando hábitos. O hábito do refrigerante normal é um. Trocar os cinco pacotes de salgadinho por cinco refeições saudáveis parece difícil, então comece trocando apenas uma e, quando se sentir confortável, troque duas. Você não precisa fazer um milhão de sacrifícios de uma só vez. Quebre um hábito de cada vez.

Segunda dica importante: conhecimento sobre alimentação é fundamental. O que é mais saudável: margarina, manteiga ou requeijão light? O que vou passar no pão? Qual a diferença do pão francês (cacetinho, aqui no sul) para o integral? E para o pão diet? O que é melhor: o suco de fruta ou a fruta mesmo? Que tipo de alimento vai me manter saciada por mais tempo? Informe-se, informe-se, informe-se. E se resolvessem colocar um pouquinho de veneno na sua coca-cola, só para mudar a fórmula e ficar mais saborosa, você iria continuar tomando, não iria querer saber? Olhe os rótulos, saiba diferenciar uma gordura boa da ruim. Açúcar também é veneno para seu corpo, se consumido em altas doses...só mata devagar.

Não estou nem dizendo para começar a caminhar e virar atleta (isso já é outro hábito saudável que pode ser introduzido quando se sentir mais à vontade). Estou dizendo para começar a se amar mais e a se conscientizar da sua saúde. Dê alimento para seu corpo, não veneno. Coma para viver, não viva para comer. Leia sempre tudo sobre o assunto e faça agora da saúde o tópico principal de sua vida. Abraços!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Todas Contra John

E não é que ontem à noite resolvi me separar da minha leitura noturna e assistir um filminho bem bestinha, daqueles que não precisa se pensar muito, que tu pode levantar no meio, fazer um sanduíche e quando voltar sabe exatamente o que está acontecendo. Adoro filmes bestinhas. Adoro saber que, por 1 hora e meia não preciso pensar em nada sério e posso usufruir do ócio dos meus pensamentos. Adoro principalmente aqueles em que não precisa nem se ver pra saber que no fim o cara termina com a mocinha.

Esse filminho em questão, “Todas contra John”, que começou após a novelinha Aribaba-tik é, novamente, a fotografia da mulherada na vida real. Todas elas babam no ovo do tal John Tucker e ele dispensa todas. Até que resolvem usar a amiga (que ele não pegou ainda) pra botá-lo no devido lugar e fazer ele quebrar a cara. Elas sabem as técnicas todas sobre como fazer um cara cair aos pés de alguém (as mesma descritas aqui anteriormente) e realizam o meu sonho de pegar uma mocinha desajeitadinha e fazê-la a mais cobiçada de todas. O meu sonho, eu digo, pois eu acho que todo mundo tem o direito de sentir esse poder pelo menos ás vezes. Não digo virar uma insensível com os joguinhos, pois tem uma hora que o cara para de jogar e é bom saber quando acontece isso pra não perder o bofe de vez. Depois de jogar bastante, uma hora eles acabam mostrando que são realmente e o grand-finale pode ser “ eu só queria te comer” ou “estou apaixonado”.

Até que o cara tava apaixonadinho no final, mas não o bastante pra baixar a guarda. Mas o que eu queria chamar a atenção nesse filme é que TODAS sabiam o que fazer, mas não fizeram quando tiveram a oportunidade. Na vez delas caíram como patinhas no conto do vigário, ficaram apaixonadinhas e melosinhas pelo garanhão. É claro, sabemos que para virar uma mulher segura não é fácil, requer prática e muitas acabam com medo de virar umas vacas manipuladoras. Mas, uma vez um “garanhão” amigo meu me contou in off que eles não se atraem por boazinhas, então acho que não custa encarar o personagem (como a guria do filme) pra se dar bem.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu não quero chorar

Uma vez ouvi uma frase que me deixou muito intrigada. Outra vez batendo no ponto dos casamentos por interesse e daquele papo que “ quem gosta de homem é veado, mulher gosta é de dinheiro”, a tal frase(s) polêmica que posto aqui hoje é a seguinte:

“Homem é tudo igual. Então, se fores casar é melhor pensar se queres chorar numa Mercedes ou num Fusca”.

Alto lá! Isso tá parecendo pingue-pongue. Homem diz que mulher só pensa em dinheiro e a mulher diz que homem é tudo cafajeste. Um fala, o outro rebate. Francamente, eu não penso só em dinheiro, então acredito que grande parte das mulheres seja parecida comigo. Todos procuram a felicidade, só não sabem onde e, mais importante, SE vão encontrar. Conheço alguns cafajestes, mas a maioria dos homens, amigos ou parentes, só estão atrás do bendito final feliz.

Sinceramente, por que diabos alguém vai querer se casar se está fadado à tristeza? Ser solteiro é maravilhoso, para que arriscar chorar no final? Então, para resumir tudo isso, o que eu tenho a dizer é o seguinte: fodam-se aqueles que não acreditam na felicidade e não tem fé na vida. Danem-se em suas vidas miseráveis, danem-se seus olhos gordos em cima dos nossos casamentos. Não existe receita certa nem verdade absoluta, sua vida só é o que você faz acreditar. E eu acredito que só estamos aqui para sermos felizes! Beijocas ;)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Isso não é auto-ajuda

Uma vez me perguntaram que negócio era esse de mulher aceitável, que parecia coisa de auto-ajuda, mas na verdade o motivo sempre foi outro: comentar ponto de vistas, opiniões sobre vida conjugal, espiritual e social sobre uma ótica feminina e na forma de crônicas e textos curtos.

Eu registro as crônicas com minhas opiniões, mas como toda mulher, elas variam de acordo com meu ciclo menstrual. Ás vezes, quero botar pau no ex, outro dia me culpo por não saber perdoar; um dia escrevo sobre dieta e no outro frases de amor e adoração por stickadinho e chocolate meio amargo.

Se a resposta está em Jesus ou no auto-conhecimento eu não sei. Mas a minha busca, a minha “Saga” por essa paz interior é também a busca de todas nós. Então, siga-mos em frente, amigas!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Não existe verdade absoluta: opinião é que nem bunda, todo mundo tem.

Quem tem pais ou amigos capricornianos sabe...não adianta discutir, não adianta ser Phd em determinado assunto, eles sempre vão saber mais sobre todos os assuntos em questão...ou pensar que sabem. Acabam sempre odiando aquele teu amigo mais opiniático e teimoso, exatamente pelo fato que são exatamente iguais a eles. Até hoje eu não aprendi a lidar com os chamados “ Donos da Verdade”.

Protágoras de Abdera, em nem sei quantos anos antes de Cristo, já dizia que o homem é a medida de todas as coisas, sendo assim não existia verdade absoluta. E se não há verdade absoluta devemos questionar tudo, sempre. E, quando esses questionamentos atingem o limite do bem e do mal é que a polêmica se instala. Aborto deveria ser legalizado? A maconha deveria ser liberada? A minha opinião (que não necessariamente precisa ser a sua) é que o estado deva zelar pela saúde das pessoas. Eu acho que assassinato é crime, pois alguém tem que pagar pela dor causada aos familiares da vítima. Maconha e aborto é outro papo que envolve uma pessoa causando bem ou mal a si mesma. Um embrião é um ser vivo assim como a minhoca que colocamos no anzol do pescador. Daqui a pouco entra um vegetariano no senado e quer inventar que comer carne é crime...e pisar na grama, comer alface não é crime não??Eu, sinceramente não sei se FARIA um aborto, pois eu me envolveria com questões religiosas que são verdadeiras para mim. Em todo o caso os abortos vão continuar e a maconha vai ser cada vez mais fumada, até porque cada um faz o que acha que é certo no seu universo.

Se cada pessoa tem um universo de verdades e existem bilhões de nós lá fora, não custa abrir a mente para questionamentos? Não seria mais fácil perdoar sabendo que cada situação tem diversas facetas? Achariam que viraria anarquia, que existiria mais gente doidona nas ruas, mais acidentes, menos escrúpulos? E isso já não é o agora? E já não é o que é? Pois é, já é o que é...então, cabe a nós analisar as situações e ser apenas mais um juiz entre tantos. E achar , estupidamente, que seguramos a verdade, sendo que, se ela existir mesmo, está provavelmente guardada em um plano divino ao alcance apenas dos poucos e bons.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mais uma de amor

“O Amor não é solução para os problemas é a recompensa para quem resolve os seus”. Abri a revista Cláudia com essa inteligente declaração de Débora Bloch, que resume tudo, mas tudo mesmo, sobre tudo o que eu já li sobre amor e relacionamentos. Resolver nossos problemas não é fácil: tem quem resolva logo na adolescência e tem quem nunca chegará a resolvê-los. Isso não requer habilidade ou inteligência nata, mas experiências que podem chegar mais cedo ou mais tarde.

Evoluir emocionalmente e espiritualmente passa a ser foco em nossas vidas algum dia, para a maioria. É claro, que alguns sigam com os velhos erros de querer mudar o parceiro, querer vencer no grito, na força, na ignorância, no cansaço. Outras acabam em algo ainda mais trivial: ignoram um possível amor, pois não tem todos os atributos materiais com que tanto sonham. Ou pior: casam-se com quem tenha todos os atributos materiais e contentam-se em viver em um relacionamento medíocre.

Muito esforço para pouco resultado. Melhor é olhar pra dentro e ver se está fazendo a sua parte bem e tomar decisões para mudar a situação (não o parceiro), de consciência limpa. No outro caso, resolver essa sua ambição interior. É até engraçado, mas muitos confundem felicidade com dinheiro... não que dinheiro seja ruim, pelo contrário, eu adoro dinheiro. Mas dinheiro não compra um marido compreensivo, não compra um namorado tarado por você e não define se você tem caráter ou não. Dinheiro não te faz sentir amada, ao contrário do auto-conhecimento, da sua evolução interior, que ainda te liberta.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Porto Alegre para turistas que não querem ir só em lugares turísticos

Mulher aceitável é mulher bem-informada :)

Então, se vier a Porto Alegre(RS) e quer saber onde comer/beber/dançar/etc. e precisa de dicas dos gaúchos, vou disponibilizar esse espaço para perguntas ( Postem aqui ou mandem por e-mail) e publicarei as dicas de outros leitores gaúchos. A idéia é postar as opções de lugares ESPECIAIS que gostamos e dizer porque são especiais para nós.

LUGAR ROMÂNTICO:

Dometila- Com certeza, o café mais romântico de todos. Ideal para tomar aquela espumante no happy hour, o proprietário é o máximo, chama todo mundo pelo nome, você é recebido com uma chuvinha de pétalas de rosas (é fácil saber onde é, já que o piso é cheio de pétalas...), luz de velas, jazz, etc. O Preço não assusta. Praça Maurício Cardoso, 49. Bairro Moinhos de Vento. F: 51 3346-1592.

RESTAURANTES CULINÁRIA TÍPICA:

TAILANDÊS

Koh Pee Pee (Lê-se Copipi): Comida maravilhosamente picante e drinks exóticos. Vai pagar caro sim, mas vai lembrar da comida pra sempre. Rua Schiller, 83. Bairro Moinhos de Vento. F: 51 3333-5150.

MEXICANO

El Pueblo: Eu sou fã de um prato apimentado, hehehhe. A comida é deliciosa e o preço bem em conta!! Quando fui nesse restaurante tivemos que esperar um pouco no bar para conseguir mesa (reserve antes, se der...), mas foi superdivertido pois tomamos margaritas, tequilas, coquetéis e cerveja mexicana (não recomendo). Chegamos na mesa mais pra lá do que pra cá e fizemos nosso pedido em bom e alto portunhol!! Cômico! Avenida Ijuí, 147. Bairro Petrópolis. F: 51 3332-5540.

CHURRASCO

Amigos, eu vou falar de 3 churrascarias que eu mais gosto:

Na Brasa: Quesito qualidade (Rodízio). Até esperar na fila fica bom com um chopp e pastelzinho de queijo...e o bufê de saladas é na medida certa com comida campeira, inclusive. R. Ramiro Barcelos, 389 (Tem outra que eu não conheço na Av. Nilo Peçanha). F: 51 3225-2205. Estacionamento com manobrista.

CTG 35: Quesito diversão (Rodízio). A comida é muito boa, bem mais simples e bem mais barato que a NA BRASA e ao meio-dia tem shows de dança gaúcha (você come enquanto assiste). Avenida Ipiranga, 5300 ao lado do Bourbon. Bairro Jardim Botânico. F: 51 3336-0817 e 3339-1644.

Barranco: Quesito local (À la carte). Claro que a carne é deliciosa também e eu adoro aquele carrinho de saladas que vai passando. Mas eu gosto mesmo é do clima do barranco, principalmente no verão, quando tu pode ficar em baixo da árvores, saboreando um delicioso jantar e um chopp gelado. Av. Protásio Alves, 1578. Bairro Petrópolis. F: 51 3331.6172 e 3331.3962.

BEBER CERVEJAS VARIADAS:
Malvadeza Pub: Se você está procurando variedade de cervejas, este é o local. A cerveja artesanal que os proprietários produzem também é imperdível. Dá pra apreciar tudo isso curtindo vídeos ou jogos no telão com petiscos deliciosos (eu sou fã das pizzas à xadrez). R. João Alfredo, 325. Bairro Cidade Baixa. F: 3221 7833.

BEBER CERVEJA E CURTIR A TARDE:

Café do Lago: Um café com vista para o lago e pedalinhos. Fica no meio da Redenção ou Parque Farroupilha(Esse é o maior parque de Porto Alegre...).

Bat Bat: Legítimo “buteco”. Se a tarde estiver bonita, vale a pena sentar lá, tomar umas geladas e ficar apreciando o Guaíba. Fica no calçadão de Ipanema.

Flutuante: Incrível que fizeram esse bar (que é péssimo), mas a idéia é genial. O negócio não é navio, mas flutua e você fica lá bebendo, apreciando o pôr do sol e de vez em quando fica até meio enjoada, rsrsrsrs. Fica ao lado da Usina do Gasômetro.

CASAS NOTURNAS- Postarei em breve.

Quando "o cara" chega...

Coloquei esse tópico no Orkut, pois queria saber sobre a opinião da maioria das mulheres sobre o assunto. “O cara” em questão é ele mesmo, o homem da sua vida, aquele que você tem esperado ou de repente até encontrou. Não ouso falar em “príncipe encantado” ou “alma gêmea”, pois sou meio cética nesses assuntos. Sei que, por exemplo, se meu “cara” tivesse chegado cedo demais eu estaria casada com outro e não o conheceria. Se tivesse chegado antes da hora eu não estaria madura o suficiente e acabaríamos brigando por um motivo bobo ou outro. Mas a questão é: eu não acreditava no cara até conhecê-lo. Era cética em relação a esses assuntos. Na verdade, apesar dele parecer perfeito para mim, ele não é...ninguém é perfeito pra ninguém! Acho que por coincidência (ou não...nem sei se acredito em coincidências...) alcançamos um estágio parecido de maturidade e temos um humor idêntico. Semelhanças tantas que o tornam único.

Mas isso não dá pra prever se vai acontecer, nem dá pra prever se você vai ser emocionalmente madura ou não. Parece que, quando em fim você pensa “ pronto, agora sou feliz comigo mesma, me amo e vou me preservar” você começa a olhar os homens de outra maneira, colocar numa peneira e os que sobram vai conhecer detalhadamente, sem pressa e sem determinação de chegar em um relacionamento (até porque, se você já é feliz, vai querer se amarrar em alguém que seja “mais ou menos” o que você queria a troco de que? Arranjar sarna pra se coçar?). Arranje um pau amigo pra suprir as carências sexuais (dessas não nos livramos...), diga que só quer ficar por enquanto a fim de conhecê-lo melhor, não se apegue em coisa sem futuro. Nos outros dias, conheça outras pessoas...SEM PRESSA AMIGA!!

E quando ele chegar...é uma coisa doida, uma loucura (alguém escreveu isto e eu concordo!)! Não se sentirá numa prisão, não ficará com medo, não precisará mentir como nos outros relacionamentos. Um sentimento de união, completude e confiança que chega a ser divino. Bem parecido com aqueles namorinhos leves da puberdade, mas com sexo tórrido. Para uns isso pode ser um sentimento que surge à primeira vista e para outros isso pode demorar um bocado. Não interessa. Você vai saber.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Quer casar?


A maioria das mulheres (não se enganem, grande parte dos homens também...) jovens sonha em casar, constituir família ou pelo menos ter alguém “pra chamar de seu”. Daí, encontram uma pessoa legal e se apaixonam, até porque é tão difícil encontrar um cara legal por aí, dando sopa. O fato é que a oferta é tão pouca que a maioria se contenta com qualquer um que “mais ou menos” se encaixe nos seus sonhos... daí, começam aquelas típicas reclamações internas: “tudo bem, eu não preciso ser tratada como uma princesa todos os dias”, “tudo bem ele me desrespeitar de vez em quando, ele é um cara muito trabalhador”, “a gente sempre briga, mas eu sei que ele me ama”, “ele só ta sendo grosso porque está estressado”, etc...

Eu me casei cedo demais na primeira vez e gostaria de pedir para refletirem mais e mais sobre o casamento, antes de tomar qualquer decisão. Naquela época eu sabia, mas não admitia, que queria casar só pra sair de casa e cuidar do meu próprio nariz. Na minha família não existia esse negócio de filha querer comprar o próprio apartamento e morar sozinha, mas eu poderia ter feito se tivesse coragem de encarar meus pais com a segurança que tenho hoje. Meu ex era o meu oposto e se dava muito bem com a minha mãe, por isso ela abençoou o casamento sem pestanejar. Eu sabia disso, sabia que ele era um cara legal e esforçado que dizia que me amava e só. Mas lá na frente, num futuro próximo, não nos via sentados em cadeiras de balanço relembrando o passado nem via ele me trazendo café na cama pra me agradar.

Com Joe, meu atual marido foi totalmente diferente. Tudo se encaixava com perfeição, ele me tratava como eu sempre sonhei ser tratada. Ele ria das minhas piadas, ele gostava exatamente de como eu era e sempre procurou controlar seu ciúme em prol da minha felicidade. Agora eu não tinha outros motivos a não ser o amor verdadeiro; não tinha desculpa adolescente de sair de casa, nem aprovação dos pais, nada. Não era um cara que eu quisesse mudar algo, que tivesse alguns defeitos insuportáveis, era exatamente o que eu queria. Não era assim que qualquer casamento deveria ser?

Por que gostamos de nos iludir? Será carência? Comodidade? Não. Acredito que não. Acredito que achamos que não vamos encontrar coisa melhor e ficamos com medo de ficar à deriva. É alguma mistura de falta de fé com medo, não sei. Mas o certo é que aceitamos tudo porque achamos que todas as relações têm seus problemas e que nossos problemas são mais alguns no meio de tantos. Essa ilusão não é verdade. Existe a pessoa que vai te tratar como você merece, que vai cuidar de você na velhice e segurar sua mão...é melhor ser solteira do que se afobar.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia dos namorados macabro- e não é filme.

Se tem uma coisa que me cansa é dia dos namorados. Ao contrário da maioria, adoraria ser solteira no dia dos namorados, simplesmente para me dar o luxo de ficar em casa sozinha comendo pipoca e vendo T.V. Por mais que seja pra curtir o amor, eu e o meu perfeccionismo ficamos inquietos nessa data. Casa limpa, cabelo, unha, depilação e ainda uma lingerie sexy...muita coisa pra se preocupar!!

É a própria olimpíada do amor, mas sem medalha. Se tivéssemos apenas a garantia do melhor sexo do mundo no final desse dia já valeria à pena. Mas não: está comprovado cientificamente através de estudo duplo-cego entre meu tico e meu teco que o melhor sexo nunca se dará nem na sua noite de núpcias nem no dia dos namorados. A tensão e preocupação em agradar estão tão em alta que chega a ser um pouco broxante.Sem contar que tem que escolher o presente dele ainda! Que bom que colocaram um feriado um dia antes pra poder descansar dessa correria..

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mais rodada que Maverick de taxero

Eu ouvi uma vez essa frase de um amigo, referindo-se a mulheres rodadas, que já tinham dado mais do que chuchu em cerca, vocês sabem. Uma vez ouvi esse comentário na cama: “ pra dar desse jeito já deve ter aprontado muito”. Já nem sei se foi elogio ou ofensa, mas me deixou pensativa.

O que seria aprontar muito? Existe alguém na faixa dos 30 que não tenha tido um número considerável de experiências? A não ser que se tenha casado na adolescência, seja frígida ou não se importe com sexo, acho pouco provável. Tive vários relacionamentos longos, mas não sei se aprontei. Nem sexo grupal, nem sexo no mar ou na areia, nem com vibradores, nem com dupla penetração, nem em casa de swing eu fui. Só fui fazer sexo anal de verdade com o Joe e hoje posso até dizer que aprecio a iguaria.

Deveria existir uma equação pra saber. Como o cafa definiu as piriguetis, deveriam definir as rodadas (se alguém souber de algo me avisa...). Será que o teste de pureza vale (o meu deu 44% pura...já é quase a metade!! rsrsrs)? Ta aí, da próxima vez eu digo que tenho mais de um terço puro no meu corpo...e não é da cintura pra baixo. Francamente...o cara dava 3 sem tirar e eu sou a rodada. Ele que deve ser ator pornô isso sim!!

PS- taxero= taxista no popular.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Normal é ser sincero

É só nascer no Brasil pra achar que tudo quanto é malandragem é normal. Dar uma traidinha numa festa, dar uma coladinha numa prova, dar uma furadinha na fila, etc. A gente nem se assusta mais com o que vê e, por se “acostumar” com certas coisas, esquecemos quem somos, esquecemos nossos valores ensinados quando éramos crianças ainda.

Quando casei pela primeira vez, assumi esse meu “costume” da malandragem e parti a minha relação do princípio que seria traída mais cedo ou mais tarde. Assumi a “verdade” de que trair era normal entre os homens para que, em primeiro lugar, não ficasse furiosa caso algo acontecesse e, em segundo lugar, não me tornasse uma pessoa ciumenta que quisesse saber de todos os passos do marido já que a traição era inevitável.

Quando me mudei pra Europa, solteira novamente, e conheci outras culturas, percebi meu grande equívoco. Homens e mulheres infiéis existem em toda a parte do mundo, mas isso nunca poderia ser considerado uma regra para os homens europeus. Claro que não, isso é só mais um “costume” brasileiro!

Há uns dias atrás, um cara que eu fiquei na minha solteirice (e que por acaso hoje TEM namorada) estava insistindo para eu sair com ele, pelo MSN. Foram horas de conversa, porque eu, tentando não ser rude nem bloqueá-lo (até porque a minha família conhece ele e vai que eu o encontro por acaso), ficava tentando explicar a situação pra ele. Ele queria me convidar para tomar um café para que ele pudesse ME PROVAR (essas foram as palavras, daí-me paciência...) como ele é gente boa, para que possamos ser amigos “novamente”. Pausa. Novamente?? Mas eu nunca fui amiga dele!! Achei ele só bonito e simpático e quis conhecê-lo melhor na horizontal depois, pois eu andava muito tensa e meu brinquedinho de borracha não tava dando conta na época. Nem quis saber de repeteco, o cara não tinha nada a ver comigo. Eu já tava de saco cheio daquela conversa no MSN, mas fui adiante para ver no que ia dar. Perguntei pro cara o que diria pro meu marido. Que ia me encontrar com um ex-ficante? Não acho que ele fosse gostar da idéia. Daí ele me sugeriu que não dissesse nada, ou que éramos apenas amigos, sugerindo pra eu fazer escondido ou largar uma mentira (mentir é tãaaooo normal, me esqueço sempre...). Daí, eu soltei essa, morrendo de rir na frente do meu laptop: “Posso levar o meu marido, então? Tipo, se não é nada de mais, não tem por que esconder.

Acho que esse não incomoda mais.

Resumindo toda essa salada de fruta aí de cima, acho que não devemos esquecer de nossos valores. Ser sinceros com nós mesmos. Não é porque eu fui casada com um cara legal e trabalhador que eu necessariamente precisava ser feliz. Não é porque “não tem nada demais” que eu vou falar uma mentirinha. Me lembrei até do velho dono da padaria que sempre roubava no troco. Aposto que não ficou rico por causa disso, nem mais feliz. E traição...A traição, falta de respeito e outros palavrões é o começo do fim. É que alguma coisa vai muito mal. Não é “normal”.

E "Só de sacanagem", a Ana Carolina também acha.

domingo, 10 de maio de 2009

Dieta, Regime e outras palavras odiadas

Corpo em forma é um assunto no mínimo preocupante para a maioria das mulheres modernas. Para todas as não geneticamente-abençoadas com a magreza plena ou as sem apetite, a hora da refeição acaba sendo, muitas vezes, mais um exercício de disciplina do que puro prazer. Estava lendo a mais recente edição da Super Interessante (pois é impossível não compra-la, já que anuncia o “desmascaramento” de todos os tipos de dietas e como, enfim, manter-se magra pra sempre) e me deparei com uma matéria “super interessante” também. No final, concluí o que sempre suspeitei: não adianta se privar, nem planos mirabolantes, simplesmente o que seu corpo gasta continua tendo que ser mais do que consome. Por isso hoje no almoço de dia das mães não abdiquei da minha sobremesa, mas abri mão do jantar.

Já estive (muito) acima do peso em uma época que a minha auto-estima estava bastante abalada. Estava, mas eu não sabia disso...era uma gordinha bastante feliz até. Até que um dia algo acontece: uma morava na montanha e tem que se mudar pra praia e usar biquíni diariamente; outra perde o namorado por uma pirigueti pra lá de sarada...Não importa o motivo, o “click” acontece e você percebe que não se sente bem em seu corpinho avantajado.Daí bate o desespero e a maioria ainda prefere o “perder muitos em poucos dias”, mesmo sabendo do famoso “efeito rebote” que geralmente acontece.

Há agora uma decisão a ser feita. A decisão de ser sarada deve superar todas as adversidades que virão com essa escolha. Se você quer moleza e se consolar com chocolates porque “comeu pizza e botou tudo a perder”, nem comece a trilhar esse caminho. Comeu mais num dia, compense no outro. É um exercício mental, de escolha de prioridades (cintura x pneuzinho) e controle da ansiedade pra vida toda. Já ouvi falar de gente que perdeu muito peso até meditando, então ainda acredito que a resposta esteja no autocontrole, auto-conhecimento e disciplina.

Mas, claro, dieta não levanta bumbum, nem desenha pernas, amigas. Somente a persistência e exercícios fazem essa façanha. E qualquer mortal pode conseguir isso. Lembro de uma superior minha, há muitos anos atrás, que era triatleta. Acordava diariamente as 6 da manhã e ia nadar. Pegava o ônibus, chegava no trabalho as 8-8:30, saía as 18 horas e ainda corria 20 km. No outro dia ela tava lá toda sorridente, como se nada tivesse acontecido. Daí a gente se pergunta: será que sou eu a preguiçosa? Não, não é preguiça o que temos. É falta de motivação, de disciplina ou de coragem de colocar maiores desafios para nosso corpo. Por isso, a decisão é tão difícil e a “dieta” tão fácil de dar errado. No fundo, muitas ainda achamos que o esforço não vale assim tão a pena e que o prazer de comer o que se quer não tem preço.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vida Conjugal Feliz, a missão.

Depois de quase um mês afastada por motivos de saúde e me sentindo mais gorda do que nunca por ter parado a academia nesse período, estou de volta. Não me sentindo tão bela, nem tão sexy, e com a base oil free à todo vapor para esconder as espinhas da páscoa (e dos chocolates que restaram nas outras semanas...), estou de volta...com a auto-estima escabelada e de unhas roídas, mas melhor que a maioria.

Vou começar falando hoje sobre uma das pessoas com quem eu mais gosto de conversar e quem ainda não citei anteriormente, meu querido marido Sr. Joe Caputo. Não que eu acredite em metade de laranja e coisa e tal, mas eu tenho como verdade universal que não se deve casar com quem não se tenha um bom diálogo. Descobri que fazíamos uma boa laranjada, já que somos laranjas completas.

Ao longo dos anos, por mais que o ame, nunca perdi a minha veia individualista. Ele, ao contrário, tem dificuldades em se aceitar sozinho, em se aceitar uma unidade. Eu encontro prazer em fazer as minhas atividades sozinha e com amigos, em ler um bom livro na minha maravilhosa companhia, enquanto ele parece fazer todas as coisas no seu dia-a-dia esperando o momento de me rever. Não, não que eu seja egoísta, mas continuo vendo o lado racional da nossa relação, SEMPRE. Por exemplo, continuo levando na minha cabeça a frase “só se quer o que não se tem”. Você deve estar achando difícil isso porque já somos casados? Porque ele tem certeza do meu amor? Errado. Só acho que os homens têm a mania de querer se “apropriar” de suas esposas e cabe a nós não deixar que isso aconteça. As mulheres acabam caindo na deles e perdem o mistério e, porque já casaram acham que a missão tá ganha. Depois do casamento sim que vem a verdadeira missão. E essa missão é a vida conjugal feliz. As minhas dicas são as seguintes:

- Ficar dizendo “eu te amo” toda hora já é errado ao meu ver. Se ele diz toda hora, então responda “eu também”. Deixe uma frase assim, tão bonita, pra se dizer em momentos realmente especiais, como se fosse um presente;

- Pague a conta de vez em quando. O homem pagar tudo é mais um motivo da “apropriação” indevida. Com as roupas a mesma coisa: tente pagar pelas suas coisas pessoais, mas aceite presentes de vez em quando para ele achar que está “conseguindo o que quer”. Lembre que são apenas joguinhos para manter o seu amado “ligado”;

- Cultive o bom humor e o alto-astral. Convide-o para lugares exóticos e programas inesperados. Seja imprevisível;

- Ele pode até comprar o champagne, mas duvido que lembrará dos morangos. A mulher cuida da parte romântica-sexual da relação, quase sempre. É ela que sugere introduzir “brinquedinhos” na relação, que vai atrás de lingeries sensuais e bola as situações de tirar o fôlego. Se esperar por ele, vai esperar sentada;

- A confiança é base de qualquer relação. Acho um erro dizer que “ homem é tudo igual”, mas acho que os casamentos são sim muito parecidos e se faz muito pouco para mudar a monotonia que se instala. Então, não fuce nas coisas dele em busca de “evidências” de traição e cobre a mesma confiança da parte dele. Pior é aquela que fuça, acha e depois não tem “coragem” de se separar. Então pra que saber? É importante deixar claro que você está bem COM e SEM ele. Esse pouquinho de insegurança já é o suficiente para ele te querer mais um pouquinho.

- Sair com as amigas também é bom para testar o nível de confiança que ele tem em você e pra ele ver que a sua vida não se resume só em agradar a ele.

Abraços,

terça-feira, 31 de março de 2009

Desencalhando III (Parte final)- Uma nova visão do amor

Adoro sugerir esse livro “ Uma nova visão do amor” de Flávio Gikovate, assim como muitos outros na área da psicologia, para nos depararmos com os nossos (e de muita gente) erros mais comuns na escolha de nossos parceiros. Por que eu só me dou mal? Por que ninguém me ama? Por que eu não consigo me apaixonar? Por que quando eu começo a gostar o cara foge?

Em primeiro lugar, acho que a maioria acha que o amor simplesmente “acontece”, que não pode ser explicado, que não existe psicologia nem ciência capaz de desvendar e, por isso, seguem a vida toda agindo da mesma maneira, ao invés de pensar “isso funciona assim, então vou fazer desse jeito”. Não, a criatura vai lá, conhece o cara e começa a criar fantasias. Coloca o retrato dele em preto-e-branco na parede do cérebro e começa a colorir, desenhar flores, etc. Liga apaixonadinha, manda mensagens melosas ou, quando não é isso, se mostra totalmente disponível e o cara se pergunta: “ cadê o mistério?”... “ta, mas essa guria não tem vida própria?”... “ ta, mas como essa guria vai se apaixonando assim de cara pelo primeiro maluco que se aproxima?” O cara se afasta. Eu gosto sempre de lembrar de uma frase para todas as leitoras : “ Eu escolho, não sou escolhida”. Tipo, como deveria funcionar então? Eu conheço o cara, vejo se ele tem um bom caráter, descubro quais as intenções (se só quer abusar do corpinho e cair fora ou está tentando me conhecer melhor também) e não fico fazendo mais grandes esforços em relação ao cara. Se ele estiver interessado vai ligar, vai marcar quantos programas forem necessários para te conquistar, você diz que pode num e no outro não pode, faz os joguinhos que eles adoram e a coisa flui. Nada de se desesperar por homem, afinal a maioria só quer ABUSAR DO CORPINHO mesmo e se for o cara esperado ele vai ter paciência e vai se mostrar interessado na sua pessoa.

Mostre-se reservada nas questões do amor. Analise o cara, não se sinta analisada...seja você mesma. Esqueça do sentimento por uns instantes e analise friamente a situação, analise as qualidades e, principalmente os defeitos. Permita-se a dúvida e que ele fique na missão de te impressionar e acabar com elas (e não você!!). Fique com quem goste de conversar por horas, com pessoas com muito em comum, pois as diferenças pesam com o passar dos anos. Não tente mascarar carências em você (“sou tímida, preciso de alguém extrovertido para me encaixar num grupo”), acredite que tudo isso um dia não vai fazer sentido. Abraço e boa sorte!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Desencalhando II- Sensualidade

salto alto homem
Cada vez eu me convenço mais de que as mulheres não sabem o poder quem tem. Tenho uma amiga que poderia citar como um exemplo clássico: uma advogada casada, mãe de três filhos. Já ta casada, não conta?? Conta sim! A mulher tem que sempre manter o seu parceiro interessado, porque o homem não costuma dar a mínima pra esses detalhes dos relacionamentos. Eles são os peixes, nadando bobos pelos mares da vida e se a isca for suculenta irão atrás. Dei uma boa olhada nela da última vez que a vi: pálida, com roupas que variavam entre branco preto e bege, unhas com misturinha branca, cabelo preto e pouquíssima maquiagem. Pelo amor de Deus, olhem para vocês mesmas e coloquem cor e energia positiva pra dentro! A única coisa sexy na Mortícia Adams era o seu decote e a boca vermelha. O cara não ta interessado se a tua roupa é de marca ou que você é mais ou menos santa porque usa decote ou saia curta (com exceção dos “meninos” e dos machistas, mas esses descartamos desde já)...sexo é sempre a prioridade nos primeiros encontros. Não tenha vergonha de ser sensual. A sensualidade e a auto-estima vão sempre falar mais alto na hora de uma conquista. É quase uma brincadeira de faz-de-conta: você uma Deusa...ele pobre mortal tentando algo.

Agora, se você não se sente bem consigo mesma (e 99% das mulheres acham defeitos em si) no que diz respeito a físico, aparência, etc., vá atrás das soluções porque você quer ser melhor para você e não porque quer conquistar alguém. Quando eu vou numa festa, trabalho, curso, padaria ou seja lá o que for, eu não admito não ser admirada por ninguém. Eu tenho que ser vista e existem diversas maneiras de chamar a atenção para si em um ambiente se você não tem muitos atributos físicos. Tenho amigas gordinhas que saem e colocam o seu melhor decote, esbanjam sensualidade pois são seguras, educadas, meigas ao falar e muito amigáveis.

Ta legal, você ficou pela primeira vez e foi ótimo o papo e o beijo...e agora? Não idealiza o cara, querida! Vá trabalhar, estudar, fazer as unhas e dê mais uma saída no outro dia. Não fica grudada no telefone esperando a ligação. Não fica em casa pensando, dê uma saidinha, porque quem sai é vista e quem é vista é lembrada (adoro essa frase, por isso repito 100 vezes se for preciso). Se ele ligar ótimo, se não tem mais um monte de machos por aí. O beijo e o papo ser ótimos não é garantia de que ele tenha o mínimo interesse na sua pessoa, ele pode estar só interessado na tu-sabe-quem. Por isso almoce com ele quantas vezes achar necessário para conhecê-lo melhor e, se ele não tiver muito a fim disso e quiser ir logo sair pra jantar e pros finalmentes, faça o que achar que deve, mas nunca, eu disse nunca mesmo, idealize o cara para não quebrar a cara depois.


Acredite, não é porque você não é bonita ou acha que não fez tudo direitinho que o cara não vai se interessar por você. Simplesmente considero que mais da metade não está preparado para uma relação, muitos já estão casados e temos que “trabalhar” com uma parcela muito pequena sempre. Se fosse fácil não teria graça...


Dá uma olhadinha no Manual da Mulher Bem Resolvida que ajuda também. Abraços,

segunda-feira, 23 de março de 2009

Desencalhando I- A esperança é a última que morre

Vamos partir do princípio que existem milhares de homens por aí (e existem) e todos estão querendo alguém. Homens, muitos...motivos variados. Estão em toda a parte, não só na noite. Parta do princípio que, ao colocar o pé na rua você já está sujeita a se deparar com alguém interessante: no elevador, no supermercado, na academia, trabalho, engarrafamento...e não adianta desculpa de que “é tímida” aqui. Todos tem capacidade de iniciar uma conversa. Claro, não é pra chegar que nem a mulher da propaganda (“E aí princeso??) ou com cantadinhas ridículas. Uma conversa é falar sobre algo em comum, pedir informação sobre algo “como amigo” e não esperar nada em troca. O papel da conquista é do homem...a mulher dá ou não a abertura inicial (olhares, etc...). Se ele estiver a fim ele vai conversar, vai pedir teu número, MSN ou diabo a quatro. Mas acho que ficar em casa “se guardando” pra achar o cara não é solução. Coloque essa idéia na cabeça: quanto mais contatos maiores as probabilidades. Quanto mais vista, mais lembrada. Não precisa virar arroz de festa, apenas não se esconda.

Jogando o mesmo jogo


Homens crescem jogando muito mais do que as mulheres. Seja jogar bola, apostar corrida ou videogame, quanto mais difícil o desafio mais divertido é. Então é mais simples do que parece: no jogo da conquista o desafio passa a ser você. Se você tem cartas boas ou ruins não deixe ele saber logo de cara. Se você mostrou sua maneira de lidar com as cartas num dia, blefe no dia seguinte.

Na prática isso pode funcionar de várias maneiras, mas sempre procure quebrar qualquer padrão de comportamento. Se ele mandar mensagem num dia responda com um telefonema, sem hora para acontecer ou até com uma mensagem no dia seguinte. Ou até mesmo esqueça de retornar as mensagens ás vezes. Se você sempre se veste de maneira sexy, experimente deixar o salto alto em casa e usar uma rasteira ou tênis. A idéia é sempre deixar ele pensando “o que ela vai aprontar hoje?” Aparente interesse num dia e desinteresse no outro. Deixe-o desnorteado. Uma noite, conversando num boteco com um grande amigo meu ele me confidenciou uma tática infalível utilizada por algumas mulheres chamada “se fazer de séria”; o cara te liga e tu vai respondendo tudo em monossílabas, em tom sério, até que você diz “posso te ligar depois, pois estou ocupada?”. E não retorna a ligação mais. Se ele não ligar, você retorna em alguns dias (não tenha pressa...).

A mulher sempre dita as regras. Se você quer ir jantar e ele quer que você vá para casa dele ou motel, diga que prefere conhece-lo melhor antes ou que simplesmente não está preparada ainda. Se ele for um cara legal vai entender, se for um babaca ainda vai tentar te impor o programa dele. Seja firme. Se ele não tem camisinha na hora H o problema é dele que não se preparou. Nunca faça nada forçada ou nos termos dele: adie para a próxima vez.

Mulheres não gostam muito de joguinhos na maioria das vezes. Mas eles sempre procuram o desafio e, quer você goste ou não, vão jogar com você. Cabe a você se divertir com o jogo da conquista ou dizer que “não gosto de joguinhos e não vou fazer nada disso”. A segunda opção seria a menos atraente no meu ponto de vista. Encare tudo como diversão. Deixar a sua rainha parada no meio do tabuleiro seria pedir para levar um xeque-mate.

Carência- Essa praga que nos persegue

Sempre fui namoradeira desde cedo. Terminava um namoro e logo começava outro, depois casei e, um belo dia, estava separada. Sozinha novamente já estava a procura do próximo namorado. Nunca durante todos esses anos me ocorreu de me fazer a simples pergunta: “para que?” Por que você precisa estar sempre em dupla? Por que sozinha não te satisfaz?

Nascemos, crescemos e morremos sozinhos. Sou responsável pela minha felicidade e ela não depende somente do que posso vir a conquistar, mas da maneira que eu recebo o que me chega. E, se não recebo o que eu queria (nesse caso, o tão sonhado cara) fica um vazio lá dentro. Um vazio que sabemos que só pode ser preenchido com amor. E, então, caríssimas leitoras, nasce a CARÊNCIA.

Tem uma música de Eddie Vedder que diz “ quando você quer mais do que tem você ACHA que precisa”...e é achar mesmo, porque esse vazio pode ser preenchido de diversas formas, seja com amizades, com hobbies ou apenas curtindo a vida. A mulher carente exala a sua insegurança e atrai somente babacas. A mulher segura de si exala autoconfiança então, ao meu ver, achar um cara legal seja uma questão de auto-estima. E auto-estima requer muito autoconhecimento.

Sabe aquele papo de pau amigo?? Definitivamente funciona. Um dia um amigo meu disse que eu precisava de 3 paus amigos: um de alguém muito conhecido, outro de alguém que eu conhecesse não muito bem e outro de quem eu conhecesse há pouco tempo. Pareceu meio maluco aquele papo na hora, mas fazia sentido. Ele disse que isso iria me fortalecer, que ajudaria a diferenciar sexo de amor, a separar o joio do trigo, os bons dos maus, a controlar a minha carência. Tudo isso para quando o cara certo chegar você estar preparada. Não ficar afobada, não ficar esperando ligação no day after, não ficar fantasiando coisas na sua cabeça, não ficar mandando torpedos apaixonados toda hora. Mas por que não somente um pau amigo? As mulheres tem essa mania de querer ser fiéis, mesmo que não seja nada sério, de pensar que mais de um seria promiscuidade e um outro monte de baboseiras desnecessárias. Eu acredito que um só é querer manter o padrão anterior. Você vai e fica com aquele sempre e acaba se apegando, apaixonando, sei lá. Você não se fortalece!

Comece a pensar mais em si. Se certos sentimentos não te fazem bem, como a carência, por que alimenta-los? Ao menor sinal de querer correr atrás de alguém se foque em outra coisa. Vá para academia, vá fazer um happy hour com as amigas, pegue um vídeo na locadora, faça as unhas, sei lá. Se estiver em dúvida entre ligar e não ligar, não ligue. É melhor parecer boba do que comprovar que se é.