segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mais rodada que Maverick de taxero

Eu ouvi uma vez essa frase de um amigo, referindo-se a mulheres rodadas, que já tinham dado mais do que chuchu em cerca, vocês sabem. Uma vez ouvi esse comentário na cama: “ pra dar desse jeito já deve ter aprontado muito”. Já nem sei se foi elogio ou ofensa, mas me deixou pensativa.

O que seria aprontar muito? Existe alguém na faixa dos 30 que não tenha tido um número considerável de experiências? A não ser que se tenha casado na adolescência, seja frígida ou não se importe com sexo, acho pouco provável. Tive vários relacionamentos longos, mas não sei se aprontei. Nem sexo grupal, nem sexo no mar ou na areia, nem com vibradores, nem com dupla penetração, nem em casa de swing eu fui. Só fui fazer sexo anal de verdade com o Joe e hoje posso até dizer que aprecio a iguaria.

Deveria existir uma equação pra saber. Como o cafa definiu as piriguetis, deveriam definir as rodadas (se alguém souber de algo me avisa...). Será que o teste de pureza vale (o meu deu 44% pura...já é quase a metade!! rsrsrs)? Ta aí, da próxima vez eu digo que tenho mais de um terço puro no meu corpo...e não é da cintura pra baixo. Francamente...o cara dava 3 sem tirar e eu sou a rodada. Ele que deve ser ator pornô isso sim!!

PS- taxero= taxista no popular.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Normal é ser sincero

É só nascer no Brasil pra achar que tudo quanto é malandragem é normal. Dar uma traidinha numa festa, dar uma coladinha numa prova, dar uma furadinha na fila, etc. A gente nem se assusta mais com o que vê e, por se “acostumar” com certas coisas, esquecemos quem somos, esquecemos nossos valores ensinados quando éramos crianças ainda.

Quando casei pela primeira vez, assumi esse meu “costume” da malandragem e parti a minha relação do princípio que seria traída mais cedo ou mais tarde. Assumi a “verdade” de que trair era normal entre os homens para que, em primeiro lugar, não ficasse furiosa caso algo acontecesse e, em segundo lugar, não me tornasse uma pessoa ciumenta que quisesse saber de todos os passos do marido já que a traição era inevitável.

Quando me mudei pra Europa, solteira novamente, e conheci outras culturas, percebi meu grande equívoco. Homens e mulheres infiéis existem em toda a parte do mundo, mas isso nunca poderia ser considerado uma regra para os homens europeus. Claro que não, isso é só mais um “costume” brasileiro!

Há uns dias atrás, um cara que eu fiquei na minha solteirice (e que por acaso hoje TEM namorada) estava insistindo para eu sair com ele, pelo MSN. Foram horas de conversa, porque eu, tentando não ser rude nem bloqueá-lo (até porque a minha família conhece ele e vai que eu o encontro por acaso), ficava tentando explicar a situação pra ele. Ele queria me convidar para tomar um café para que ele pudesse ME PROVAR (essas foram as palavras, daí-me paciência...) como ele é gente boa, para que possamos ser amigos “novamente”. Pausa. Novamente?? Mas eu nunca fui amiga dele!! Achei ele só bonito e simpático e quis conhecê-lo melhor na horizontal depois, pois eu andava muito tensa e meu brinquedinho de borracha não tava dando conta na época. Nem quis saber de repeteco, o cara não tinha nada a ver comigo. Eu já tava de saco cheio daquela conversa no MSN, mas fui adiante para ver no que ia dar. Perguntei pro cara o que diria pro meu marido. Que ia me encontrar com um ex-ficante? Não acho que ele fosse gostar da idéia. Daí ele me sugeriu que não dissesse nada, ou que éramos apenas amigos, sugerindo pra eu fazer escondido ou largar uma mentira (mentir é tãaaooo normal, me esqueço sempre...). Daí, eu soltei essa, morrendo de rir na frente do meu laptop: “Posso levar o meu marido, então? Tipo, se não é nada de mais, não tem por que esconder.

Acho que esse não incomoda mais.

Resumindo toda essa salada de fruta aí de cima, acho que não devemos esquecer de nossos valores. Ser sinceros com nós mesmos. Não é porque eu fui casada com um cara legal e trabalhador que eu necessariamente precisava ser feliz. Não é porque “não tem nada demais” que eu vou falar uma mentirinha. Me lembrei até do velho dono da padaria que sempre roubava no troco. Aposto que não ficou rico por causa disso, nem mais feliz. E traição...A traição, falta de respeito e outros palavrões é o começo do fim. É que alguma coisa vai muito mal. Não é “normal”.

E "Só de sacanagem", a Ana Carolina também acha.

domingo, 10 de maio de 2009

Dieta, Regime e outras palavras odiadas

Corpo em forma é um assunto no mínimo preocupante para a maioria das mulheres modernas. Para todas as não geneticamente-abençoadas com a magreza plena ou as sem apetite, a hora da refeição acaba sendo, muitas vezes, mais um exercício de disciplina do que puro prazer. Estava lendo a mais recente edição da Super Interessante (pois é impossível não compra-la, já que anuncia o “desmascaramento” de todos os tipos de dietas e como, enfim, manter-se magra pra sempre) e me deparei com uma matéria “super interessante” também. No final, concluí o que sempre suspeitei: não adianta se privar, nem planos mirabolantes, simplesmente o que seu corpo gasta continua tendo que ser mais do que consome. Por isso hoje no almoço de dia das mães não abdiquei da minha sobremesa, mas abri mão do jantar.

Já estive (muito) acima do peso em uma época que a minha auto-estima estava bastante abalada. Estava, mas eu não sabia disso...era uma gordinha bastante feliz até. Até que um dia algo acontece: uma morava na montanha e tem que se mudar pra praia e usar biquíni diariamente; outra perde o namorado por uma pirigueti pra lá de sarada...Não importa o motivo, o “click” acontece e você percebe que não se sente bem em seu corpinho avantajado.Daí bate o desespero e a maioria ainda prefere o “perder muitos em poucos dias”, mesmo sabendo do famoso “efeito rebote” que geralmente acontece.

Há agora uma decisão a ser feita. A decisão de ser sarada deve superar todas as adversidades que virão com essa escolha. Se você quer moleza e se consolar com chocolates porque “comeu pizza e botou tudo a perder”, nem comece a trilhar esse caminho. Comeu mais num dia, compense no outro. É um exercício mental, de escolha de prioridades (cintura x pneuzinho) e controle da ansiedade pra vida toda. Já ouvi falar de gente que perdeu muito peso até meditando, então ainda acredito que a resposta esteja no autocontrole, auto-conhecimento e disciplina.

Mas, claro, dieta não levanta bumbum, nem desenha pernas, amigas. Somente a persistência e exercícios fazem essa façanha. E qualquer mortal pode conseguir isso. Lembro de uma superior minha, há muitos anos atrás, que era triatleta. Acordava diariamente as 6 da manhã e ia nadar. Pegava o ônibus, chegava no trabalho as 8-8:30, saía as 18 horas e ainda corria 20 km. No outro dia ela tava lá toda sorridente, como se nada tivesse acontecido. Daí a gente se pergunta: será que sou eu a preguiçosa? Não, não é preguiça o que temos. É falta de motivação, de disciplina ou de coragem de colocar maiores desafios para nosso corpo. Por isso, a decisão é tão difícil e a “dieta” tão fácil de dar errado. No fundo, muitas ainda achamos que o esforço não vale assim tão a pena e que o prazer de comer o que se quer não tem preço.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vida Conjugal Feliz, a missão.

Depois de quase um mês afastada por motivos de saúde e me sentindo mais gorda do que nunca por ter parado a academia nesse período, estou de volta. Não me sentindo tão bela, nem tão sexy, e com a base oil free à todo vapor para esconder as espinhas da páscoa (e dos chocolates que restaram nas outras semanas...), estou de volta...com a auto-estima escabelada e de unhas roídas, mas melhor que a maioria.

Vou começar falando hoje sobre uma das pessoas com quem eu mais gosto de conversar e quem ainda não citei anteriormente, meu querido marido Sr. Joe Caputo. Não que eu acredite em metade de laranja e coisa e tal, mas eu tenho como verdade universal que não se deve casar com quem não se tenha um bom diálogo. Descobri que fazíamos uma boa laranjada, já que somos laranjas completas.

Ao longo dos anos, por mais que o ame, nunca perdi a minha veia individualista. Ele, ao contrário, tem dificuldades em se aceitar sozinho, em se aceitar uma unidade. Eu encontro prazer em fazer as minhas atividades sozinha e com amigos, em ler um bom livro na minha maravilhosa companhia, enquanto ele parece fazer todas as coisas no seu dia-a-dia esperando o momento de me rever. Não, não que eu seja egoísta, mas continuo vendo o lado racional da nossa relação, SEMPRE. Por exemplo, continuo levando na minha cabeça a frase “só se quer o que não se tem”. Você deve estar achando difícil isso porque já somos casados? Porque ele tem certeza do meu amor? Errado. Só acho que os homens têm a mania de querer se “apropriar” de suas esposas e cabe a nós não deixar que isso aconteça. As mulheres acabam caindo na deles e perdem o mistério e, porque já casaram acham que a missão tá ganha. Depois do casamento sim que vem a verdadeira missão. E essa missão é a vida conjugal feliz. As minhas dicas são as seguintes:

- Ficar dizendo “eu te amo” toda hora já é errado ao meu ver. Se ele diz toda hora, então responda “eu também”. Deixe uma frase assim, tão bonita, pra se dizer em momentos realmente especiais, como se fosse um presente;

- Pague a conta de vez em quando. O homem pagar tudo é mais um motivo da “apropriação” indevida. Com as roupas a mesma coisa: tente pagar pelas suas coisas pessoais, mas aceite presentes de vez em quando para ele achar que está “conseguindo o que quer”. Lembre que são apenas joguinhos para manter o seu amado “ligado”;

- Cultive o bom humor e o alto-astral. Convide-o para lugares exóticos e programas inesperados. Seja imprevisível;

- Ele pode até comprar o champagne, mas duvido que lembrará dos morangos. A mulher cuida da parte romântica-sexual da relação, quase sempre. É ela que sugere introduzir “brinquedinhos” na relação, que vai atrás de lingeries sensuais e bola as situações de tirar o fôlego. Se esperar por ele, vai esperar sentada;

- A confiança é base de qualquer relação. Acho um erro dizer que “ homem é tudo igual”, mas acho que os casamentos são sim muito parecidos e se faz muito pouco para mudar a monotonia que se instala. Então, não fuce nas coisas dele em busca de “evidências” de traição e cobre a mesma confiança da parte dele. Pior é aquela que fuça, acha e depois não tem “coragem” de se separar. Então pra que saber? É importante deixar claro que você está bem COM e SEM ele. Esse pouquinho de insegurança já é o suficiente para ele te querer mais um pouquinho.

- Sair com as amigas também é bom para testar o nível de confiança que ele tem em você e pra ele ver que a sua vida não se resume só em agradar a ele.

Abraços,