quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A tal intimidade

Então chega enfim o tão esperado dia em que vocês, casados, ajuntados, embolados (sintam-se livres para usar a expressão que mais combine) vão morar junto. Aí sim a vontade de relaxar domina ambos os sexos, seja a mulher relaxando na manicure e depilação ou o homem em todos os outros aspectos. Eu sei que a maioria de vocês não dá bola e ele diz que não dá a mínima para se você faz xixi de porta aberta ou não, mas acreditem em mim (novamente) é tudo balela. Se a deusa cheirosa e gostosa dele (e essa deve ser a impressão dele sobre você) começar a dar puns e desencravar unhas na frente dele, você sabe o que acontece. O desencantamento vem, devagarinho, mas vem.

Não custa amigas ir até o banheiro fazer essas coisinhas que eles definitivamente não precisam ficar sabendo. Se até a tal calcinha na torneira do box eles não gostam, imagina as outras coisas. Tenho uma amiga chamada Roberta, casada há dez anos, que seu marido até hoje nunca viu a cor de um absorvente dela. Ela dá um jeito de enrolar e esconder tudinho no fundo da lata de lixo. Roberta é tão minha fã quanto eu dela, pois pensamos parecido num montão de coisas. Não sei se por nossa filosofia de vida e por ser assim meio homemholic,mas depois de 10 anos ela disse que pode contar em uma mão os dias que não fez sexo com seu marido. Eu acredito.

Acho que abrir demais a intimidade tira o mistério e, de mistério a mulher deve ser professora. Adotar uma postura de “não to nem aí” não é tão inteligente, acredite, pois o “não to nem aí” pode se virar contra você um dia ao descobrir que ele não ta nem mais se lixando. Daí colocar coleirinha depois não adianta né...
Um beijo pra todas e um especial pra ti, Roberta!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Manual do ex-obeso

A maioria das pessoas, hoje em dia, procura o corpo ideal, muitas vezes sacrificando a própria saúde em prol de padrões estéticos ideais (para não dizer surreais). Mas não é dessas pessoas que quero falar hoje. Hoje quero falar das pessoas obesas, que não se importam tanto com o tal “padrão” e querem perder quilos em prol de sua saúde.

Sabemos o prognóstico da obesidade: doenças cardíacas provocadas por colesterol alto e a diabetes são as doenças mais prováveis e comuns a serem desenvolvidas. O que falta para o obeso então se conscientizar do mal que está provocando a si mesmo? De que não vale a pena essa vida desregrada de quem não sabe o que coloca na boca? Eu já estive acima do peso, mas nunca obesa, me cuido muito sim e sei que o começo é sempre o mais difícil. Uma frase que eu sempre costumava me lembrar nessa fase de “transição” de hábitos alimentares é: “Eu como para viver, não vivo para comer”. Eu repeti com afinco, sempre que me via comendo demais e sem propósito. Se me ajudou, talvez te ajude também.

Mas voltando ao assunto e do princípio de toda a coisa, gostaria de transmitir os passos essenciais para se sair do estágio da obesidade e da fissura por tudo que é gostoso e faz mal e passar para o estágio fofinha-mas-bem-mais-saudável:
O que vou relatar abaixo é o que qualquer pessoa que não seja obesa faz. Não é o que modelos de passarela fazem, claro, pois estas estão num estágio muito mais elevado de disciplina e nem sempre prezam apenas a saúde (em outras palavras, passam fome).
Abra a geladeira e despensa (não é pra comer, é pra olhar só!!). Reflita:
Você precisa mesmo comer fritura todos os dias? A fritura eu me refiro a tudo que é congelado e vai na frigideira com óleo e salgadinhos. Bolachinha salgada também pode ser frita (sem sabermos) e a recheada nem se fala, cheia de gordura e açúcar. Precisa mesmo? Quantos dias por semana? Consegue reduzir esse “todos os dias” para “dia sim, dia não”? Se disser que sim, com o tempo você vai perceber que esse “dia sim, dia não” pode virar “dia sim, dia não, dia não” e sucessivamente. Não é nenhum bicho de sete cabeças.

Agora, o que eu vou comer se não for o meu pacotinho de Ruffles ou o sonho da padaria? Daí vem a parte trágica. Frutas, iogurte desnatado, sanduíche integral...O gosto é estranho no começo, pois paladar de obeso é igual de fumante. As papilas gustativas parecem que estão adormecidas, mas acredite que com o tempo você irá apreciar cada coisa nova que introduzirá na sua alimentação. Coma com prazer até matar a sua fome, mas faça a escolha certa.

Uma coisa que me intriga e ninguém nunca conseguiu me explicar. Por que o obeso sempre tem refrigerante não-diet na sua geladeira? Eu lembro quando eles lançaram a “Pepsi Diet” (acho que não era Light naquela época e muito menos Zero) e quando fui provar pela primeira vez. O gosto era horrível e a minha mãe disse: “Demora pra se acostumar, tem que colocar bastante gelo pra conseguir tomar”. Eu colocava bastante gelo e mesmo assim continuava horrível. Mas ela disse pra eu insistir. Fiquei um mês e meio tomando aquele horror com gelo e adivinhem só? Um dia, como num passe de mágica, passei a gostar. Acostumei. Depois que veio o refrigerante Zero achei até que ele não tinha aquele amarguento da versão Light, mas hoje não consigo decidir qual é o melhor. A questão é que o comum passou a me parecer muito doce.

Se ninguém te ensinasse a fazer xixi no piniquinho e a escovar os dentes você seria provavelmente banguela e faria nas calças até hoje. É tudo uma questão de hábito. Os hábitos só são aprendidos na repetição: você faz tantas vezes até o dia em que você não precisa mais dizer para si mesmo “eu tenho que fazer, é uma obrigação”...você simplesmente vai lá e faz, sem se perguntar porque. A quebra de hábitos dói e é um dos passos mais importantes. Então a primeira dica é: vá quebrando hábitos. O hábito do refrigerante normal é um. Trocar os cinco pacotes de salgadinho por cinco refeições saudáveis parece difícil, então comece trocando apenas uma e, quando se sentir confortável, troque duas. Você não precisa fazer um milhão de sacrifícios de uma só vez. Quebre um hábito de cada vez.

Segunda dica importante: conhecimento sobre alimentação é fundamental. O que é mais saudável: margarina, manteiga ou requeijão light? O que vou passar no pão? Qual a diferença do pão francês (cacetinho, aqui no sul) para o integral? E para o pão diet? O que é melhor: o suco de fruta ou a fruta mesmo? Que tipo de alimento vai me manter saciada por mais tempo? Informe-se, informe-se, informe-se. E se resolvessem colocar um pouquinho de veneno na sua coca-cola, só para mudar a fórmula e ficar mais saborosa, você iria continuar tomando, não iria querer saber? Olhe os rótulos, saiba diferenciar uma gordura boa da ruim. Açúcar também é veneno para seu corpo, se consumido em altas doses...só mata devagar.

Não estou nem dizendo para começar a caminhar e virar atleta (isso já é outro hábito saudável que pode ser introduzido quando se sentir mais à vontade). Estou dizendo para começar a se amar mais e a se conscientizar da sua saúde. Dê alimento para seu corpo, não veneno. Coma para viver, não viva para comer. Leia sempre tudo sobre o assunto e faça agora da saúde o tópico principal de sua vida. Abraços!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Todas Contra John

E não é que ontem à noite resolvi me separar da minha leitura noturna e assistir um filminho bem bestinha, daqueles que não precisa se pensar muito, que tu pode levantar no meio, fazer um sanduíche e quando voltar sabe exatamente o que está acontecendo. Adoro filmes bestinhas. Adoro saber que, por 1 hora e meia não preciso pensar em nada sério e posso usufruir do ócio dos meus pensamentos. Adoro principalmente aqueles em que não precisa nem se ver pra saber que no fim o cara termina com a mocinha.

Esse filminho em questão, “Todas contra John”, que começou após a novelinha Aribaba-tik é, novamente, a fotografia da mulherada na vida real. Todas elas babam no ovo do tal John Tucker e ele dispensa todas. Até que resolvem usar a amiga (que ele não pegou ainda) pra botá-lo no devido lugar e fazer ele quebrar a cara. Elas sabem as técnicas todas sobre como fazer um cara cair aos pés de alguém (as mesma descritas aqui anteriormente) e realizam o meu sonho de pegar uma mocinha desajeitadinha e fazê-la a mais cobiçada de todas. O meu sonho, eu digo, pois eu acho que todo mundo tem o direito de sentir esse poder pelo menos ás vezes. Não digo virar uma insensível com os joguinhos, pois tem uma hora que o cara para de jogar e é bom saber quando acontece isso pra não perder o bofe de vez. Depois de jogar bastante, uma hora eles acabam mostrando que são realmente e o grand-finale pode ser “ eu só queria te comer” ou “estou apaixonado”.

Até que o cara tava apaixonadinho no final, mas não o bastante pra baixar a guarda. Mas o que eu queria chamar a atenção nesse filme é que TODAS sabiam o que fazer, mas não fizeram quando tiveram a oportunidade. Na vez delas caíram como patinhas no conto do vigário, ficaram apaixonadinhas e melosinhas pelo garanhão. É claro, sabemos que para virar uma mulher segura não é fácil, requer prática e muitas acabam com medo de virar umas vacas manipuladoras. Mas, uma vez um “garanhão” amigo meu me contou in off que eles não se atraem por boazinhas, então acho que não custa encarar o personagem (como a guria do filme) pra se dar bem.